terça-feira, 5 de julho de 2011

O por quê da alma

De onde saiste alma minha?
De um rio caudaloso ou de uma fonte cristalina?
Caiste do céu, de uma núvem branquinha,
ou sempre estivestes por aqui, empoeirada?
De onde vieste, minha alma?
Do frio do Sul, mais ao longe?
Ou do gelo do norte, mais distante?
Ao leste na aurora do dia,
ou a oeste, com o frescor da noite?
Tens voz para minhas respostas, minha alma?
E porque brilhas assim, alma minha?
É porque sabes que um dia extinguirá a luz,
ou porque iluminas o redor de minha vida,
minha alma, alma minha...

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