Acordei hoje com um canto de alguém por perto. Era uma voz que acariciava a manhã. Um cantar sem pretensão e para ninguém. Apenas a voz sem compromisso de agradar.
Como é bom acordar assim Sob o cantar de quem não tá nem aí! Apenas as notas soltas a acalantar A brisa suave de um dia de agosto.
A voz pára, e o mundo acorda! Buzinas, sirenes: o som das ruas. Ainda tento mante-la na lembrança, Mas a cidade engoliu a doce manhã.
Levanto-me, pego a rotina e fecho a porta. No bar, peço uma média e um pão com manteiga. Tudo e todos estão apressados e automatizados. Ninguém fala, ninguém canta, ninguém ouve!
É amiga....
ResponderExcluirhaja vida para viver!
O CANTO E A ROTINA
ResponderExcluirAcordei hoje com um canto de alguém por perto.
Era uma voz que acariciava a manhã.
Um cantar sem pretensão e para ninguém.
Apenas a voz sem compromisso de agradar.
Como é bom acordar assim
Sob o cantar de quem não tá nem aí!
Apenas as notas soltas a acalantar
A brisa suave de um dia de agosto.
A voz pára, e o mundo acorda!
Buzinas, sirenes: o som das ruas.
Ainda tento mante-la na lembrança,
Mas a cidade engoliu a doce manhã.
Levanto-me, pego a rotina e fecho a porta.
No bar, peço uma média e um pão com manteiga.
Tudo e todos estão apressados e automatizados.
Ninguém fala, ninguém canta, ninguém ouve!
Ephy